Há sempre uma esperança na vida de nossa gente. Morre eu, morre você, mas a esperança ainda está por vir. Você pode até ter parado o seu coração, mas seu espírito está vivo, vivo, por aquele que pagou todos os pecados de nossa gente. Você está pensando: como você fala palavras tão bonitas em redes sociais, mesmo tendo que tomar vários remédios por mês, nunca estar bem, por mais que os remédios tentem fazer você está bem? E ainda com obesidade, proximidade com diabetes, colesterol, triglicérides, sofrendo preconceito onde passa?
Então, estou em uma universidade federal de ponta. Mas poderia estar em uma PÓS GRADUAÇÃO, por exemplo. Eu perdi minha mãe, Bernadete, exatamente no aniversário de 49 anos dela. Estava no momento mais triste de minha vida. Quase todos me abandonaram. Nestes quatro últimos anos, fui duramente perseguido, principalmente em função dos preconceitos. Outrora eu mandava currículos e ainda mando e não tenho sequer um emprego! Dezenas de currículos. Extremamente bem editados, conforme todas as normas ABNT.
Mas algo aconteceu próximo disto tudo: apareceu uma moça de cabelos cacheados. Ela é uma ótima pessoa. Apareceu por um acaso. Eu não a notei grande parte do ano. A partir de Agosto e depois da retirada de algumas medicações, em um encontro no restaurante universitário (RU), a conheci. Daí em diante trocamos conversas em diversos tons e dividimos boa parte do tempo juntos.
Mas aí começa a reinar as chamadas incompatibilidades. Estas são: financeiras, políticas e religiosas... Temos que lidar muito com isto. A inteligência que nós compartilhamos é deveras bem maior que a grande maioria dos alunos. Não sei se é genético. Mas o fator dedicação aos estudos pode ser o fator desencadeante disto. E enquanto esta amizade durar, tudo de bom entre nós também prevalecerá.
O conselho que dou a todos é: uma moça de cabelos cacheados sempre aparecerá em nossa vida, independentemente do quanto estamos sofrendo nesta vida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário