O campesinato é
uma forma de agricultura em pequena escala. A agricultura é sempre remetida aos
grandes produtores, de fazendas com alto envolvimento de recursos tecnológicos
e monoculturas. Um exemplo é o caso da soja, uma importante commoditie do Brasil. Porém as figuras
de latifúndios e o campesinato são observados de óticas opostas, pois o
primeiro era escravocrata e tinha como intuito a agroexportação, primeiramente
para Portugal.
Em 1850, foi
escrita a lei de terras, na qual as terras seriam compradas, isto é, adquiridas
pelos fazendeiros que já tinham, antes disto, o direito à terra e o dinheiro
para comprá-la. No espaço de tempo que foi realizada a abolição da escravidão
não houve mudanças significativas (os camponeses, que se fixaram em sítios de
produção e trabalharam também para os patrões, com ou sem pagamento, ainda não
tinham o poder de ter sua própria terra).
A partir da
abolição houve uma exclusão dos povos que deixaram de trabalhar nas senzalas ou
nos sítios, ao passo que houve também a escravidão por dívidas. Porém houve, já
na república, um aumento da produtividade de determinadas culturas, como o
café. Entretanto houve uma crise, em 1929 e teve que destruir parte da produção
para manter o preço. Enquanto isto, não houve avanços do campesinato.
Já nas décadas
de 50 à decada de 70, houve uma mudança no cenário agrícola: a utilização de
máquinas para a agricultura e também da ampliação de créditos ao produtor
rural. Porém há uma questão agrária neste processo: houve um maciço êxodo
rural, já que o camponês, hoje chamado de agricultor familiar, não dispunha de
acesso aos créditos que o Estado concedia às grandes produções, especialmente
nas monoculturas.
Após este
período, na redemocratização, houve programas como o PRONAF (Programa Nacional
da Agricultura Familiar) para que, através de créditos e outras medidas poderia
melhorar as questões agrárias, como a fome no campo.
Atualmente, há
várias características que determinam a agricultura familiar:
1-
Até quatro módulos de ária territorial.
2-
Mão de obra familiar.
3-
Renda proveniente da agricultura familiar
4-
Ser administrado por membros da família
A fome no campo,
citada anteriormente, foi diagnosticada, recentemente como:
a-
Pobreza: incapacidade financeira de comprar os produtos da cesta básica.
b-
Vulnerabilidade à fome: menos de US$ 1 ao dia.
Ao final de
tudo, o campesinato teve uma melhor ênfase, na redemocratização, ou seja, a
agricultura familiar passou a ser mais valorizada.
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